sexta-feira, 26 de março de 2010

ATIVIDADE 02 - LANDULFO ALVES - COMENTÁRIO SOBRE O FILME "BILLY ELLIOT"

Após a leitura do texto abaixo, elabore um comentário sobre o filme assitido na última aula. Busque se aproximar dos objetivos da proposição:

1. Identificar as possibilidades ampliadas de movimentos apresentadas por Billy, o seu processo de criação, e a estruturação de sua sequência de movimentos;

2. Analisar as relações entre os movimentos apresentados po Billy, o seu processo de criação e estruturação de uma sequência de movimentos, e a elaboração da sequência de movimentos ginásticos do seu grupo nas aulas de educação física em desenvolvimneto na escola.

Bom Trabalho!!
Prof. Leonan

Billy Elliot
De Stephen Daldry


RAPIDINHO

O lugar é uma cidadezinha de mineiros, no norte da Inglaterra. O tempo é a década de 80, quando Margareth Tatcher arrochava salários e mandava bater nos grevistas. Os personagens são, quase todos, homens e mulheres comuns, imersos num cotidiano que nem a presença de centenas de policiais consegue alterar significativamente. Nada de heróis, nem de bandidos. O centro da narrativa é um garoto de 11 anos, Billy, que, em vez de lutar box, como quer seu pai, é atraído por um grupo de dança clássica, onde só há meninas. Estes elementos estão arranjados harmoniosa e dialeticamante, de modo que lugar, tempo, personagens e protagonista explicam-se e completam-se uns aos outros. Resultado? Uma pequena obra-prima. Billy Elliot já é um dos melhores filmes do ano.

AGORA COM MAIS CALMA

No parágrafo anterior, só utilizei a palavra "dança" na quinta frase. Esquecimento? Talvez. Os próprios créditos iniciais, maravilhosos, que mostram Billy pulando em câmara lenta, parecem sugerir um filme sobre a dança. A "story-line", poderosa em sua simplicidade, também não poderia ser outra: "garoto quer trocar box por balé". Mas será que a obra de Daldry é mesmo sobre a dança? Creio que não. A dança é parte importante do filme, assim como a música (e que bela trilha, abusando de T.Rex e com uma seqüência antológica com The Clash); contudo, o tema de Billy Eliot é outro. O que realmente emociona, o que realmente faz a história adquirir a grandeza que ela tem, é o retrato de um garoto órfão de mãe, condenado a cuidar de sua avó e a agüentar um pai e um irmão grosseiros, ambos reis da testosterona, incapazes de perceber no caçula da família algo que nunca terão: sensibilidade.
Neste tempos em que a crítica feminista e a análise teórica de gêneros se fortalecem, é inevitável ver Billy Elliot também como uma obra sexualmente libertária. Billy é um garoto heterossexual (ao contrário de seu melhor amigo, gay assumido), mas isso não o impede de ter várias qualidades femininas e desgostar de certas coisas típicas do universo masculino. A ausência da mãe, que poderia protegê-lo e servir-lhe de espelho, agrava a situação. Em seu lugar, aparece uma professora de balé, também infeliz na vida familiar, que consegue reconhecer em Billy o talento e a vocação para a dança. Entretanto, ela não é a mãe. E Billy não está disposto a destruir sua relação com o pai e o irmão.
É neste momento que o roteiro se mostra genial. Em vez de contar, pela milionésima vez, um confronto sem solução entre um garoto sensível e fraco contra um pai machista e forte, Billy Elliot conta a história de como o pai machista e forte descobre que seu filho tem o direito de ser o que é. E, mais do que isso, sendo o que é poderá fugir das minas de carvão, dos baixos salários, das greves. A angústia do pai de Billy, que ama tanto seu filho que é capaz de reformular sua visão do mundo e passar por "fura-greve" (ou seja, um "maricas"), para conseguir o dinheiro da passagem de ônibus, é o momento mais forte do filme. Billy luta pelo que quer ser. Isso é difícil. Seu pai – e, depois seu irmão - lutam contra o que são. Isso é mais difícil ainda. E é isso que emociona no filme.
O elenco é homogêneo e absolutamente verossímil. A fotografia, bem cuidada, mas discreta, emoldura o norte da Inglaterra com competência. A montagem se destaca nas belas cenas de ação paralela (provavelmente já previstas no roteiro, mas executadas com perfeição). Os diálogos são divertidos e concisos, sem apelar para o melodrama e mantendo a riqueza e a musicalidade do sotaque local. Para o meu gosto (vocês sabem que não gosto de finais felizes) a última cena, com Billy adulto, um belo e emplumado cisne num espetáculo grandioso, é dispensável. Billy venceu antes disso. Entretanto, é apenas uma pequena concessão, num filme que se afirma pelo vigor de sua originalidade.

Fonte: http://www.terra.com.br/cinema/opiniao/billy1.htm, acesso em 24-03-2010, às 07:15h

sexta-feira, 12 de março de 2010

LANDULFO ALVES - Atividade 01: Como foi a minha experiência com a educação física na escola?

Queridos, peço que façam um comentário sobre como foi a sua educação física na escola de 1ª à 8ª série e no 1º ano do Ensino médio respondendo as demais questões:

1 - Quais assuntos o professor ensinava nas aulas de educação física?
2 - Qual a forma que ele utilizava para ensinar os assuntos? Se não ensinava, o que acontecia nas aulas? descreva para nós.
3 - O professor informava os objetivos da educação física na escola? informava os objetivos de cada assunto trabalhado?
4 - Como o professor avaliava os alunos e atribuia nota?
5 - Quais os espaços em que eram realizadas as aulas de educação física?
6 - O que o professor fazia, que atividades desenvolvia, quando trabalhava na sala? E na quadra? E em outro local?A aula tinha início, meio e fim?
7 - Os meninos participavam separados das meninas ou todos faziam a aula juntos?
8 - Quantas aulas de educação física vocês tinham na semana?
9 - O que vocês achavam realmente das aulas de educação física? Pode ser bem sincero!!!

Logo abaixo tem o link com nome "comentários". Click nele e faça o seu!!  
Após responder insira seu nome, turma e turno.

Depois de responder click em "publicar postagem".

Obrigado a todos!!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

MANIFESTO EM DEFESA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR PÚBLICA - DO QUE PRECISAMOS?

Precisamos de mais condições objetivas de trabalho, a saber: redução de carga horária e/ou diminuição do número de turmas; salário digno para os professores - dedicação exclusiva - DE, e aí inseri-se a proposição de igualar os salários dos professores das Escolas Estaduais da Bahia aos dos professores das Universidades Estaduais da Bahia, levando em consideração o seu nível de qualificação e tempo de serviço, além da possibilidade de incentivo à pesquisa, extensão, incentivo a produção científica, artística e cultural, bolsa para cursos de pós-graduação + salário. Todos os aspectos relativos à carga horária deverão ser inseridos no PIT do professor. Destaca-se, ainda, a necessidade de ampliação do financiamento para as escolas, bem como de menor burocracia na solicitação de verbas para manutenção e desenvolvimento desta, tanto administrativamente quanto política e pedagogicamente. Incentivo aos estudantes com bolsa de iniciação científica Jr., dentre outros aspectos que garantiriam uma melhora significativa da educação pública. Incentivo à instalação de laboratórios interdisciplinares, com financiamento específico para manutenção e desenvolvimento de projetos. Treinamento aos técnicos administrativos da Escola Pública e igualdade dos seus salários aos dos técnicos da Educação Superior. Dadas essas possibilidades, poderemos cobrar mais dos professores, dos gestores, dos técnicos administrativos. Poderemos criar as condições de assumir compromissos mais amplos de desenvolvimento da escola, compromissos políticos e pedagógicos com a produção de uma escola cada vez melhor. Poderemos fazer cumprir a carga horária, cumprir os compromissos assumidos, pois teremos mais possibilidades de Lazer, melhores condições de vida, e menos licenças médicas publicadas no Diário Oficial do Estado da Bahia. A escola passará a ser um espaço/tempo de resistência à barbárie, criando a possibilidade da construção de uma “nova cultura”, mais atraente que a cultura do tráfico, da dança da bundinha... Um impacto se dará nas famílias pela ampliação, a médio e longo prazo, dos níveis de consciência dos seus filhos, estando estes aptos à lutarem por melhores condições de vida e não de sobrevida. É..., QUEREMOS!!!! QUEREMOS, REALMENTE, A MELHOR ESCOLA PARA OS TRABALHADORES E FILHOS DOS TRABALHADORES!!! AS POSSIBILIDADES ESTÃO DADAS, MAS E AS CONDIÇÕES??? AS CONDIÇÕES TEREMOS QUE CRIAR, NAS FRESTAS DAS CONTRADIÇÕES...